Manejo anestésico em um paciente portador de osteogênese imperfeita
DOI:
https://doi.org/10.52329/AvanMed.65Resumo
Introdução
Osteogênese imperfeita (OI) é um grupo de doenças causadas pela formação defeituosa do colágeno, que tem como característica em comum a fragilidade congênita dos ossos. OI pode se manifestar com fraturas e deformidades de ossos longos, arcos costais e vértebras, implicando dificuldades para o manejo anestésico devido ao risco de novas fraturas durante a manipulação do paciente, complicações respiratórias devido à deformidade torácica, além do difícil manejo da via aérea.
Relato de caso
Criança de 3 anos, sexo masculino, portadora de OI tipo 3 e relato de diversas fraturas prévias, submetida à cirurgia ortopédica para correção de fatura de fêmur direito sob anestesia venosa total e analgesia multimodal endovenosa. Inicialmente foi usada máscara laríngea para controle da via aérea, sendo posteriormente retirada após dificuldades de acoplamento, pois houve manipulação da mesa de cirurgia, e optada pela intubação endotraqueal.
Discussão
O manejo perioperatório da criança portadora de OI requer uma avaliação pré-anestésica detalhada, com destaque para as possíveis alterações no exame físico. A abordagem anestésica deve ser feita com cautela, tendo em vista o risco de novas fraturas ósseas durante o movimento ou mudança de posição, além de fraturas cervicais e mandibulares relacionadas à intubação. Pode-se concluir que o manejo anestésico adequado se faz fundamental para o desfecho favorável do caso de cirurgia em uma paciente portador de OI.
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